Antônio de Pádua Andrade diz que foi vítima do desentendimento entre Bolsonaro e Helder

NOTA DE ESCLARECIMENTOSANTOS (SP) - A respeito da recente notícia envolvendo o Ex-Ministro Antônio de Pádua de Deus Andrade, atual Diretor de Operações da Autoridade Portuária de Santos, esclarecemos que todos os diretores passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica e jurídica, seguindo os critérios e normas estabelecidos pela legislação vigente para que o agente público assumisse a função em questão.

Antônio de Pádua de Deus Andrade alega ter sido vítima de um desentendimento político entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Helder Barbalho.

Antônio de Pádua de Deus Andrade alega ter sido vítima de um desentendimento político entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Helder Barbalho.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

SANTOS (SP) – A respeito da recente notícia envolvendo o Ex-Ministro Antônio de Pádua de Deus Andrade, atual Diretor de Operações da Autoridade Portuária de Santos, esclarecemos que todos os diretores passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica e jurídica, seguindo os critérios e normas estabelecidos pela legislação vigente para que o agente público assumisse a função em questão.

O processo seletivo contou com a análise de diversas informações, incluindo certidões negativas de antecedentes criminais, bem como a verificação de experiência e conhecimento técnico do setor portuário. Ademais, os candidatos foram avaliados por uma comissão técnica, responsável por avaliar o perfil profissional e a capacidade de liderança de cada um, a fim de garantir que os selecionados possuíssem as habilidades necessárias para exercerem suas funções com eficiência e responsabilidade.

O ex-ministro Pádua Andrade reitera seu compromisso em manter a integridade, ética e transparência em todas as suas atividades, buscando sempre a excelência na sua gestão para o desenvolvimento do setor portuário da cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo.

DIREITO DE RESPOSTA GARANTIDO

Na manhã desta terça-feira (13), o Portal diogenesbrandao.com publicou a matéria "Preso no Pará pela PF, Antônio de Pádua irá gestar obra de 5 bi em SP". De acordo com Pádua, na época, dos supostos desvios de recursos públicos investigados pela Polícia Federal (PF), por meio da "Operação SOS", no dia 29 de Setembro de 2020, ele foi vítima de acusações levianas e infundadas.

Segundo Pádua Andrade, ele era próximo a Helder Barbalho (MDB) e houve um desentendimento político entre o governador e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seguido de diversas ações da PF do Pará. Na época da prisão de 11 pessoas, os policiais federais identificaram alguns depósitos na conta pessoal do engenheiro civil feitos por um dos envolvidos no suposto esquema de desvio de dinheiro público e solicitaram a sua prisão.

Durante o desenrolar do processo, a defesa do ex-secretário de Transportes do Pará conseguiu provar para a Justiça que os depósitos em sua conta corrente eram oriundos da venda de gado para o suspeito, fato comprovado pela apresentação das Guia de Trânsito Animal (GTA). Dos 11 presos durante a "Operação SOS", Antônio Pádua foi o único que já teve os bens apreendidos como aparelho celular, carro e outros objetos de valor devolvidos pelo juiz do caso.

Vida dedicada ao serviço público

O engenheiro civil, Antônio de Pádua de Deus Andrade, conhecido como "Pádua", possui um vasto currículo de serviços prestados ao povo de Marabá, cidade onde exerceu a função de Secretário de Viação e Obras Públicas (Sevop) e foi o engenheiro responsável pela duplicação da Rodovia Transamazônica (BR-230), no trecho entre o Km 6 ao Aeroporto de Marabá e coordenou os trabalhos de construção da 2ª ponte sobre o Rio Itacaiúnas.

No governo de Michel Temer (MDB), Pádua ocupou a pasta do Ministério da Integração Nacional e esteve presente em quase todas as regiões do Brasil, em especial, procurou atender as várias demandas oriundas de cidades do interior do Pará e da Região Metropolitana de Belém.

O político teve uma participação decisiva para liberação dos recursos para todos os municípios do Estado do Pará e, em Marabá, os recursos foram destinados à construção do "Mirante Encontro dos Rios" e "Orla do Amapá" no governo do Prefeito Sebastião Miranda (PSD).

Na madrugada do dia 6 de abril de 2019, uma balsa derrubou a Ponte do Rio Moju. As obras de recuperação da estrutura ficaram sob a coordenação de Pádua Andrade. Depois de 7 meses de muito trabalho, o governador Helder Barbalho reinaugurou a Ponte do Rio Moju, no dia 31 de janeiro de 2020 e reestabeleceu o tráfego pelo complexo Alça Viária, melhorando a vida do povo do Pará.

A reforma e modernização da nova ponte do Mojú é uma das mais complexas e rápidas obras de engenharia do Estado, que restabeleceu o tráfego na Alça Viária, principal via de integração das regiões Metropolitana de Belém e nordeste ao sul e sudeste do Pará. A obra foi realizada em um tempo recorde de apenas 7 meses, entrando para o Guinness Book. Foto: Marcelo Seabra/SECOM-Governo do Pará.


Transposição do Rio São Francisco

No Ministério da Integração Nacional, Pádua Andrade gerenciou a etapa de construção do Eixo Leste do projeto de Transposição do Rio São Francisco. A obra foi entregue com 100% de funcionalidade e a parte física da estrutura ficou com 98,17% pronta e funcionando. A água chegou à cidade de Monteiro e Açude de Boqueirão, o que garantiu o abastecimento da Região Metropolitana de Campina Grande (PB).

Obras da transposição do rio São Francisco. Foto: jornalista Flávio Azevedo.


No Eixo Norte, o serviço ficou com com 85% de funcionalidade e a obra física ficou com 96,19% executada, melhorando bastante a qualidade de vida da sofrida população daquela parte do Nordeste do Brasil.

RESPOSTA

Em contato com a Reportagem, Pádua afirmou que está convicto de que não praticou nenhuma ato de corrupção no Pará e sua inocência será provada ao término do processo.

A escolha de Pádua para ocupar o cargo de diretor de operações da Autoridade Portuária de Santos seguiu os rigorosos critérios de conduta pessoal da Lei Nº 13.303/16, a chamada "Lei das Estatais". O nome do engenheiro civil foi escolhido pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.